Por mais que abra os olhos
Ainda vejo quadros sombrios
De um monocromático cinza mórbido
Que lentamente arrasa meus brios
Que tempos são esses,
Onde a vida grita por vida,
Onde a vida grita por morte?
Tinha poucos anos
E eu não a conhecia
Era cheia de enganos
E em silêncio vivia agonia
Mudaram o mundo?
Ou meus olhos mudaram?
É ardil perspectiva
De uma tristeza esquiva
Quando minha alma espia
De outra alma a melancolia
Dividimos o pranto
Que não torna menos pesado
O lânguido manto
Que qualifica nosso fado
Verdadeira enfermidade latente
Essa tenaz desolação
De sentir tamanha dor impertinente
Em meu pequeno coração
E eu sinto como ninguém
E ninguém sente como eu sinto
Dói.
(2012)
C’est amusant de regarder toutes ces belles images en imaginant le costume du photographe et la tête des pucerons !
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I am not quite sure if i understood what you meant, but i have a guess.
If you are talking about the parasites observing the last heave of life from the girl,
and the ironic professional taking pictures, making his name, wearing his job without emotion.
Then i felt you.
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